Psicologia
Eduardo Tadeu da Silva Alencar
Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2001), o termo behaviorismo foi inaugurado por John B. Watson, publicado em artigo em 1913, que apresentava o título: "A psicologia como os behavioristas a vêem". O termo inglês "Behavior" significa comportamento, por isso, para denominar esta tendência teórica, usamos o behaviorismo, e também, comportamentalismo, análise aplicada do comportamento, análise experimental do comportamento, análise do comportamento, análise cognitiva do comportamento, etc.
Watson negligenciava fenômenos como a consciência, pois acreditava que a psicologia deveria ser uma ciência natural, empírica e portanto, tomar como seu objeto de estudo, apenas os comportamentos observáveis. Esforços de Watson em tornar a psicologia uma ciência de “renome” no campo científico incentivaram o surgimento de outros behaviorismos.
O mais importante dos behavioristas que sucederam Watson foi B.F. Skinner (1904 - 1990). O Behaviorismo de Skinner influenciado por muitos psicólogos norte-americanos e de vários países onde a psicologia norte-americana tem grande penetração, como o Brasil. Esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo Radical, termo cunhado pelo próprio Skinner em 1945, para designar uma filosofia da ciência do comportamento (que ele se propôs a defender) por meio da análise experimental do comportamento. A base desta corrente está na formulação do "comportamento operante". Este Behaviorismo é radical à medida que nega quaisquer status mentalistas como determinantes de condutas. Sentimentos, pensamentos e afins são tão comportamentos como qualquer outra conduta e, portanto, são analisados sob os mesmos conceitos e determinantes do comportamento.
O condicionamento operante, que Skinner acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov, deu origem ao conceito de “comportamento operante”. Os dois conceitos (Skinner e Pavlov) estão