Psicologia
Introdução: Todos nós em certas alturas da nossa vida mentimos. As razões para essas mentiras podem ser muitas, mas a maioria de nós experimenta uma sensação desconfortável de culpa. No entanto, as pessoas que são mentirosas compulsivas mitomaníacos), não experimentam o sentimento de culpa aquando da mentira. Neste sentido, os mitomaníacos são indivíduos que não conseguem parar de mentir, mesmo quando ao fazê-lo não obtêm nenhum benefício claro. Ao contrário das pessoas normais que mentem para “se escapar” de um problema ou por outras razões comuns, os mentirosos patológicos “mentem só por mentir”. Definição: A mentira patológica (ou mentira obsessivo-compulsiva) é a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente para a mentira. Normalmente, as mentiras dos mitomaníacos estão relacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos em casos considerados mais graves.
Uma menina cujo pai é violento, por exemplo, pode começar a inventar para as colegas como sua relação com o pai é boa e divertida, contando sobre passeios e conversas que nunca existiram.
As pessoas com este desequilíbrio psíquico muitas vezes não têm consciência plena das suas afirmações, os mesmos acabam por iludir os outros com histórias muitas vezes bem construídas e lógicas, com o intuito de suprirem aquilo que falta nas suas vidas. É considerada uma doença grave, necessitando o portador de grande atenção por parte dos amigos e familiares.
Causas: A mentira existe ao longo de toda a escala patológica. A saúde mental só é compatível com a verdade. De nada serve querer acreditar que o nosso familiar não faleceu quando na realidade isso não é a verdade, de nada serve acreditarmos que somos capazes voar se na realidade não temos asas. Nos estados neuróticos, a mentira pode surgir com base numa incapacidade da consciência aceder a factos que se encontram no nosso inconsciente, ou por problemas de autoestima e autoimagem que