psicologia
ORGANIZAÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE
LEITURA E DE PRODUÇÃO DE
GÊNEROS TEXTUAIS
8.1 Contextualizando
Nosso trabalho, até este momento, nos deu subsídios para entendermos como funcionam os aspectos do texto e sua relação com o mundo que o cerca. Falamos sobre gramática, oralidade, escrita, discurso e a construção de sentidos, estrutura do parágrafo e período, fatores de textualidade e das estratégias argumentativas.
Nesses momentos, discorremos sobre muitos aspectos da própria essência da comunicação, pois já percebemos que não há construção de texto sem a intenção de comunicar e, mesmo sem muita intenção, não há texto que não comunique algo a alguém. Pois bem... é chegado o momento de nos voltarmos para esse alvo do texto: o leitor, seja ele de texto escrito, falado ou de figuras, fotos, cartazes, slogans, bilhetes, cartas, anúncios, tirinhas, quadrinhos, charges, hipertexto, diálogos etc.
Já ao mencionar os nomes dos textos, você já deve tê-los colocado em uma espécie de caixinha em sua cabeça, em que as características de um e de outro são os divisores de águas entre um e outro. Isso que você fez automaticamente, separar as tirinhas e as cartas, são os limites que separam os gêneros textuais. Isso mesmo, cada um desses nomes que acabamos de elencar se designa gênero textual.
Mas por que, então, pensarmos em um público-alvo para esses gêneros?
É certo que nos pomos diante de um texto e assumimos uma postura, certa vontade de entender o que o texto está a dizer, o que o texto transmite, o que o texto pode permitir que nele leiamos. É por isso que pensamos no público-alvo, o leitor, e, também, estabelecemos algumas características para que esse leitor possa entender o que o texto propõe. Assim se dão nossas práticas de leitura. A partir de uma preconcepção a respeito do texto, nós nos posicionamos diante dele com determinada predisposição, e é isso que nos torna leitores.
Leitura e Produção de Textos
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Capítulo 8