psicologia
O bullying é uma das formas mais comuns de violência entre jovens, inclusive no ambiente escolar. Define-se pelo conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, adotados por um ou mais alunos contra outro(s) em desvantagem de poder ou força física, sem motivação evidente, sob a forma de “brincadeiras de mau gosto” que disfarçam o propósito de maltratar, intimidar e humilhar, causando dor, angústia e sofrimento. Trata-se de um fenômeno encontrado em escolas públicas e privadas em todo o mundo, dentro e fora das salas de aula. Manifesta-se em xingamentos, desenhos, ofensas morais, verbais, sexuais, pelo ato frequente de ocultar ou danificar materiais de uso pessoal, maus-tratos físicos e psicológicos, reais e virtuais, como a internet, os celulares, as câmeras fotográficas –, e da falsa crença no anonimato e na impunidade.
Conforme reportagem na coluna Comportamento do site Bonde: “Apesar de ocupar recente destaque na mídia, o bullying é um fenômeno antigo”. Data do início dos anos 80 um dos primeiros estudos sobre o assunto, de autoria do professor Dan Olweus, da Universidade de Bergen, Noruega.
“Ele investigava o caso de três jovens com idades entre 10 e 14 anos, que haviam cometido suicídio em 1982, como resultado da agressão de um bully – quem pratica o bullying.”
Neste sentido, fundamentando nossa pesquisa sobre o tema na psicanálise Freudiana, podemos entender o bullying como uma tentativa inconsciente de alimentar o ego com o status de poder por dominação, privação e exposição do outro, suprindo a carência de autoestima e exaltando a manifestação de insegurança por parte do agressor, que transfere e projeta na vítima, todas suas frustrações e dissoluções, como mecanismo de defesa e autoafirmação.
Bibliografia
BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria Lourdes T. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. (PLT- 248).
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