arte engajada
Atualmente, queer (do inglês, estranho) é sinônimo de gay. No princípio, o termo denotava um caráter pejorativo, porque supervalorizava o estranhamento, mas acabou sendo assimilado e bem aceito em muitos países. O termo passou a ser considerado um adjetivo positivo, porque simboliza o respeito à diversidade sexual e a luta contra o preconceito e por direitos iguais.
Queer nas artes plásticas[editar | editar código-fonte]
A partir da década de 1990, as manifestações livres da diversidade sexual - especialmente LGBT - marcaram presença nas principais mostras de artes plásticas que acontecem em todo o mundo. A libertação sexual defendida na década de 1970 e o surgimento da Aids na década de 1980 tiveram contribuição importante para isso. No Brasil, uma exposição pioneira intitulada Correspondências ocupou o Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 1995. No mesmo ano, o Museu de Arte de Berkeley organizou uma grande mostra de queer art. Na Holanda, em 1997, a mostra In-visibilities foi uma das mais visitadas e comentadas.
Reflexo de questões comportamentais do ser humano, a queer art se mostra como denúncia, muitas vezes abertamente engajada. Os artistas abordam questões contemporâneas, próprias de um momento histórico em que muitos países passam a reconhecer legalmente a união entre indivíduos do mesmo sexo, em que se revê a divulgação da Aids, (inicialmente tratada erroneamente como peste gay) e quando se atribui à homofobia a morte de milhares de homossexuais a cada ano.[carece de fontes]
Principais características[editar | editar código-fonte]
Nas artes plásticas, os trabalhos de queer art assumem no mínimo duas vertentes principais: os politicamente engajados (contextuais ou conceituais) e os homoeróticos.
Os trabalhos contextuais ou politicamente engajados geralmente abordam questões relacionadas à discriminação e à homofobia. Estes apectos aparecem nas obras contemporâneas com a utilização de sangue,