Psicologia
A primeira definição antropológica de cultura foi apontada pelos olhos de Edward Tylor que formou a teoria de endoculturação, que vinha crescendo desde o Iluminismo, tentou demonstrar seu conceito, afirmando que a cultura é um fenômeno natural que possui regularidades e causas e que seus estudos objetivos são capazes de proporcionar a formulação de leis sobre o processo evolutivo e cultural. Edward buscava apoio nas ciências naturais e concordava com outros pensadores como Aristóteles e Leibniz e reafirmava a igualdade da natureza humana, dizendo ser possível um estudo preciso em comparação de raças da mesma civilização. A variedade de culturas é explicada por ele como sendo um resultado desigual do processo de evolução. Por este motivo a antropologia estabeleceu uma escala de civilização superiorizando às nações europeias e colocando no outro extremo da escala as tribos selvagens.
O século XIX foi um período de muitos estudos tentando analisar o desenvolvimento das instituições sociais, buscando explicações para procedimentos do passado para a atualidade, predominando a ideia de que a cultura desenvolve-se de maneira uniforme, de forma que as sociedades atuais passassem as mesmas etapas percorridas por sociedades consideradas mais avançadas. E desta maneira criou-se uma ‘’escala de civilização’’ de forma claramente etnocêntrica, na qual as sociedades humanas eram classificadas hierarquicamente, porém com prioridade para as nações europeias.
Stocking então critica Tylor por não incluir em seus estudos a questão do relativismo cultural que esta associada a evolução multilinear e conclui que nossa humanidade e seus traços culturais não podem ser interpretados senão em termos de sua diversidade. Mercier considera Tylor um dos pais do difusionismo cultural, ou seja, o pai de uma das teorias que trata do desenvolvimento de culturas. Lowie acrescenta “o que distingue Tylor do difusionismo extremo é sua capacidade de avaliar as evidências”.
A principal