psicologia
O ponto em comum são os temas. Os temas que a indústria da autoajuda tratam são exatamente iguais aos temas que a Psicologia Positiva trata. Gratidão, perdão, otimismo, esperança, fé, virtude, caráter… Agora, o que diferencia ambos é o método cientifico. Quando o psicólogo norte-americano Martin Seligman fundou a Psicologia Positiva, inaugurou a preocupação em compreender o lado funcional do ser humano. Ou seja, trouxe esse rigor científico pra temas que a autoajuda aborda. É muito diferente eu escrever um livro e afirmar alguma coisa a partir da minha cabeça. Ou então falar de um tema baseado em dados empíricos, em pesquisas experimentais. A ciência é limitada pra compreender o fenômeno humano, principalmente o psíquico, mas é a melhor coisa que a gente tem. O físico alemão Albert Einstein já dizia que a ciência chega a ser limitada e infantil. No entanto, é a melhor coisa que a gente tem.
Ainda falamos de um movimento científico pouco difundido?
Se você parar para pensar, ele não é pouco difundido. Primeiro porque a Psicologia Positiva tem redes de pesquisa por todo globo. Tem no Japão, Índia, Austrália, Europa, América do Norte… Nos Estados Unidos há mais de cem cursos. A Psicologia hoje desbancou o curso de Introdução à Economia, passando a ser a disciplina mais disputada da Universidade de Harvard, que é a melhor universidade do mundo. Então ela não é um método pouco divulgado, ela (Psicologia Positiva) é muito divulgada. Só que ainda está combatendo uma cultura de décadas: a de olhar para as coisas negativas e disfuncionais do ser humano. A Psicologia Positiva representa uma mudança de mentalidade. E toda mudança de mentalidade ocorre de maneira lenta. Até porque as pessoas resistem ao novo. Os maiores combatentes da Psicologia Positiva são as pessoas que não a conhecem. Elas falam: “A Psicologia Positiva prega o ser “Pollyanna” (novela infanto-juvenil escrita em 1915 por Eleanor H.