Psicologia
Na opinião de Erikson, a energia que orienta o desenvolvimento é psicossocial. Defende uma perspectiva psicodinâmica que valoriza a interação entre o meio e a personalidade.
O desenvolvimento evolui em oito idades, oito estádios psicossociais. Os primeiros quatro estádios decorrem no período de bebé e da infância, e os últimos três durante a idade adulta e a velhice.
Erikson dá especial importância ao período da adolescência, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta.
Cada estágio contribui para a formação da personalidade total. Como cada criança tem um ritmo cronológico específico, não se deve atribuir uma duração exata a cada estádio.
O núcleo de cada estádio é uma crise básica, que existe não só durante aquela idade específica, mas também nas posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias nas anteriores.
A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estádios, e o senso desta negociado na adolescência evolui e influencia os últimos três estágios.
Autonomia versus Vergonha e Dúvida
Se a segunda é um período de auto-expressão e de autônima, também e um momento de vergonha e dúvida. A media que as crianças expressam pela teimosia seu modo anal-uretro-muscular, provavelmente encontrarão uma cultura que tentará inibir em parte sua auto-expressão. Os pais podem envergonha seu filhos ao repreendê-los por evacuarem em suas roupas ou por fazerem bagunça com sua comida. Podem também incitar dúvida ao questionar a habilidade de seus filhos para atingir seus padrões. O conflito entre a autonomia e a vergonha e a dúvida torna-se a maior crise psicossocial da segunda infância. Na teoria, as crianças deveriam desenvolver uma proporção ideal entre a autonomia e a vergonha e dúvida, essa proporção deve favorecer a autonomia , a qualidade sintônica da segunda infância. As crianças que desenvolvem pouca autonomia terão dificuldades nos estágios