Psicologia
Resposta:
Primeiramente farei um link partindo dos estudos de Freud chegando ao surgimento da Psico-Oncologia. Após, falarei sobre sua história e como a mesma pode ser vista até os dias de hoje.
A partir dos estudos de Freud, no século XIX, sobre histeria, o mesmo percebeu que eventos psíquicos poderiam acarretar consequências orgânicas para o indivíduo. Essa linha de pensamento deu origem ao modelo biopsicossocial na Medicina. Juntamente a Freud, diversos estudos surgiram abrindo portas para a atuação dos psicólogos na área de saúde trabalhando com pacientes enfermos.
Porém, o psicólogo só ganhou espaço nas equipes de oncologia a partir da década de 70, auxiliando os médicos no momento do diagnóstico para o paciente e sua família. Sua presença ganhou força a partir dos estudos e experiências de outros psicólogos na área de saúde.
A Psico-Oncologia representa a interface entre a Psicologia e a Oncologia utilizando-se de conhecimentos profissionais, educacionais, e metodológicos provenientes da Psicologia da Saúde com aplicação em diferentes áreas e momentos da doença. Segundo Carvalho apud Holland (2002), a Psico-Oncologia surgiu e se fundamentou "como uma subespecialidade da Oncologia, procurou estudar as duas dimensões psicológicas presentes no diagnóstico do câncer. Seriam elas, o impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente, sua família e profissionais de saúde envolvidos em seu tratamento e o papel das variáveis psicológicas e comportamentais na incidência e na sobrevivência do câncer." (p.3)
No Brasil, ganhou dimensão com estudos, encontros e congressos realizados pelo país, e em 1994 fundou-se a Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia.
Seu trabalho funciona dentro de uma unidade de saúde, na tríade paciente-família-equipe. Atua nas áreas de prevenção, tratamento, recidivas (cura e reinserção na vida social), cuidados paliativos, óbito (luto).
Um tratamento oncológico de