A infância e adolescência são períodos muito importantes e determinantes para o bom crescimento e desenvolvimento físico e psicológico do jovem, nos quais a alimentação desempenha um papel fundamental. Sabemos que nos dias atuais, existe uma contradição muito grande: de um lado as propagandas de alimentos, seja de chocolates, refrigerantes, sorvetes, lasanhas e uma infinidade de produtos "gostosos e atraentes" para comer; e de outro aquele padrão de beleza imposto pela mídia com modelos e atores/atrizes magérrimos(as), de corpo perfeito e que, querendo ou não, acabam influenciando os adolescentes. Podemos dizer que a cada ano as pessoas estão comendo mais e de forma errada. São muitos os fatores que interferem na mudança do hábito alimentar dos brasileiros: desde a correria do dia-a-dia até o maior acesso aos alimentos. A obesidade vem aumentando de forma assustadora e é conseqüência dos maus hábitos alimentares relacionados a fatores hereditários, falta de atividade física, e muitas vezes a fatores e carências psicológicas. Mais do que problemas estéticos, a obesidade está associada a várias doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outras; daí a importância de preveni-la desde cedo. Em 1974, no Brasil, aproximadamente 4 % das crianças eram obesas, hoje este número está em torno de 12 %, ou seja, em mais ou menos 20 anos, a população de crianças obesas aumentou 3 vezes. É muito mais fácil prevenir a obesidade do que tratá-la e esta prevenção pode ser facilitada com uma dieta equilibrada, que deve tanto prevenir a carência como o excesso de alimentos. Por isso é importante que a "dieta ideal" seja variada e na quantidade adequada para cada indivíduo.
Mas por que a obesidade cresceu tanto?
A OMS aponta as facilidades da vida moderna como as vilãs desse quadro, uma vez que a nutrição inadequada e o sedentarismo estão inseridos no dia-a-dia da maior parte da população.
Para surpresa de