Os distúrbios de relações interpessoais podem agravar os distúrbios iniciais de linguagem. Muitas vezes, a rejeição da mãe com o filho faz com que o filho desenvolva uma personalidade ora agressiva, ora retraída, reclusa no seu próprio mundo, e isso faz com que os filhos não sintam a necessidade de desenvolver a linguagem. Pessoas que tiveram problemas de saúde como derrame cerebral e desenvolveram a afasia, que é a perda da fala por danos no cérebro, precisam de um fonoaudiólogo e também de um psicólogo, pois o paciente perde a fala de repente e precisa liberar suas tensões e angustias, mas desenvolve um comportamento alterado por estar impaciente e deprimido com a nova situação em que se encontra sem poder usar da linguagem. O psicólogo também é necessário para a família do paciente que sofre com a perda da fala do familiar e precisa desabafar com alguém. A tarefa do psicólogo em situações como esta é selecionar estratégias e técnicas necessárias para cada paciente, além de ter o apoio da família na motivação do tratamento para a recuperação da fala. Indivíduos com problemas de gagueira podem desenvolver muita ansiedade, o que pode piorar os sintomas, isso requer o tratamento interdisciplinar de um fonoaudiólogo e um psicólogo. Problemas no desenvolvimento emocional e comportamental interferem na linguagem oral e na escrita das crianças, e nos adultos, problemas como estresse e ansiedade interferem na comunicação. O atendimento dos fonoaudiólogos são mais comuns nas crianças, por apresentarem problemas de rendimento escolar mais frequente.
REFERÊNCIAS:
DA SILVA, Carmen Agnes; Interdisciplinaridade entre psicologia e fonoaudiologia.
NEGRÃO, Alexandra Maria Góes; BARILE, Marcio Augusto Corrêa; Afasia: uma interface entre a fonoaudiologia e a psicologia.