Psicologia

A violência contra a mulher é o tipo mais abrangente de abuso dos direitos humanos, com isto a Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1993, definiu da seguinte maneira que a violencia contra mulheres é: “qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento para mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, que ocorra em público ou na vida privada”.
A violência doméstica apresenta vários fatores de risco que há envolvem, como a grande mobilidade nos empregos da família, o que gera a necessidade de um processo constante de adaptação acrescido da distancia com as famílias de origem e, consequentemente, da quebra da rede de apoio. Situações nas quais ocorrem a violência são muitas vezes relatados pela literatura, que salienta o álcool e o uso de drogas ilícitas, o desemprego, a falta de afeto e de diálogo, dentre outros, como desencadeantes das violências contra mulher (Bonifaz e Nakato, 2004; Sabroza e col., 2004; Roque e Ferriani, 2002; Souza). Estudos apontam que na maioria dos contextos da violência domestica contra a mulher está presente o uso de drogas, tanto ilícitas quanto lícitas (Marinheiro e col., 2006). Quando há um ambiente de menores condições sociais é aumentada a probabilidade de ocorrer à violência.
Em muitos dos casos a mulher se sente envergonhada e com medo de falar abertamente sobre a agressão, isto porque co-habitam com esta violência, podendo induzir que elas se silenciem sobre o fato praticado.
Em geral as mulheres são vítimas de membros de suas próprias famílias ou de seus parceiros íntimos.
Nos contextos da violência o abuso pelo parceiro pode tomar varias formas, como agressões físicas, ameaças de ferir crianças ou outros membros da família, abuso psicológico por menosprezo, intimidação, humilhação constante, coerção sexual, comportamentos de controle tipo isolamento forçado da mulher em relação a sua família e amigos, vigilância