Psicologia
(Texeira de Freitas - 1816 / 1883 Vivi, as aitudes e os gestos se perenizam e os traços de carater transpõem a existencia.
E o homem vale por seus sentimentos e em especial com combinado de gratidão.
O aborto e sua legalização
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Prof. HUMBERTO L. VIEIRA
Presidente da PROVIDAFAMÍLIA
O tema comporta uma análise sob vários aspectos: aspectos éticos, morais, aspectos científicos, jurídicos, teológicos e sobretudo aspectos políticos. Discutir sobre o início da vida, quando começamos a existir, se a mulher como dona de seu corpo tem direito de abortar, se o nascituro tem direitos etc são aspectos já bastante discutidos.
Que o início da vida começa na concepção já é pacífico e aceito pelos defensores da vida, pela ciência e até mesmo pelos que defendem a legalização do aborto. A afirmação de que a mulher é dona de seu corpo e, portanto, teria direito a abortar, também não tem sentido quando se reconhece que o feto é um outro indivíduo e não faz parte do corpo da mulher.
Por isso, apreciarei o tema sob o aspecto político, muito pouco debatido e quase nunca apresentado em debate público. Tendo em vista que o ambiente universitário propicia esse tipo de abordagem, nos pareceu oportuno apresentar o que está por trás da legalização do aborto sem nos preocupar em analisar os aspectos jurídicos, o ponto de vista religioso ou mesmo conceitos biológicos relacionados ao início da vida humana.
O problema da legalização do aborto se insere num contexto bem mais amplo que a simples discussão desses aspectos.
Para entendermos a problemática da legalização do aborto é necessário que examinemos a política internacional de controle de população, uma nova forma de colonialismo que os países do norte