Psicologia
Psicoterapia interpessoal no tratamento da perturbação depressiva maior
A terapia interpessoal é um modelo de terapia breve formulado para o tratamento da perturbação depressiva maior. Esta visa o alívio dos sintomas associados à depressão abordando os problemas interpessoais que os originaram e perpetuam, em detrimento dos processos inconscientes. Esta modalidade de terapia refere as perturbações como resultantes da existência de problemas numa das quatro áreas interpessoais principais: luto, transição de papéis, disputas de papéis interpessoais. Deste modo, a terapia incidirá na área afetada. Esta demonstra bons indicadores de eficácia e apesar de formulada para o tratamento da depressão, a terapia interpessoal tem sido adaptada e expandida a outras perturbações. Apresenta-se como uma eficaz alternativa quando outras modalidades terapêuticas não resultam, devendo os seus recursos ser aproveitados em prol da melhoria da sintomatologia do paciente. Concretamente, esta surge vulgarmente como segunda opção no tratamento de perturbações alimentares, sendo considerada quando outras terapias, nomeadamente a terapia cognitivo-comportamenteal não surte efeito. Além disto, por ser uma terapia breve, questões econômicas se colocam relativamente ao paciente, pois esta pode ser menos dispendiosa em termos monetários e temporais, comparativamente a outras modalidades terapêuticas de durabilidade maior, tal como a psicanálise. Vários são os estudos que demonstram a sua superior eficácia comparativamente à intervenção farmacológica, existindo igualmente estudos que demonstram a mesma eficácia entre a terapia interpessoal e outras modalidades terapêuticas igualmente estudadas.
Psicoterapia psicodinâmica e tratamento biológico com fluoxetina: comparação de resposta cognitiva em pacientes deprimidos
O presente estudo objetivou analisar e comparar mudanças cognitivas em pacientes deprimidos ao longo de dois diferentes