Psicologia

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POLÍTICAS PÚBLICAS E PSICOLOGIA _ UMA NOVA RELAÇÃO SOB O PARADIGMA DEMOCRÁTICO¹ Maria Coeli Simões Pires ² RESUMO O artigo, iniciando com uma retrospectiva dos avanços recentes da relação políticas públicas e psicologia no Brasil e procedendo ao resgate dos paradigmas da modernidade, numa visão mais ampliada, e a sua apropriação no plano interno, desenvolve reflexão sobre a responsabilidade do psicólogo nos arranjos das políticas públicas de recortes liberal e intervencionista, para, ao final, projetar a qualificação de sua presença em todo o ciclo das políticas públicas no Estado Democrático de Direito, na perspectiva de construção de consensos e de novas práticas reflexivas e autônomas, desafiadas por múltiplos dilemas, sob a égide de uma racionalidade discursiva e procedimental. Palavras-chave: Autonomia cidadã. Estado democrático de direito. Papel do psicólogo. Políticas públicas.

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Há de se registrar a importância do debate transdisciplinar sobre as políticas públicas, de um esforço de articulação de diálogos não recorrentes, como o do Direito com a Psicologia, em momento crucial da chamada crise das incertezas, que desafia a ciência segregadora e potencializa novas construções e percepções coletivas. Necessário assinalar, também, o privilégio de vivenciar o espetáculo Bolero de Ravel pelo Grupo “Panela de Expressão”, de Sabará, que, sob a maestria de Manjado, explora tampinhas de garrafas e o verso irreverente para ensinar: “se você bater, a gente grita, se você tocar, a gente canta...” e, então, capturar a atitude reflexiva dos diversos atores para além do plano retórico das políticas públicas como via emancipatória. Cidade grande tem dessas coisas: uma ilha de delicadeza em plena Rua dos Timbiras, na região central de Belo Horizonte, a sugerir o cuidado de abordagem, a estratégia interativa, a lógica de intersubjetividade: desarmar a panela de “expressão”, que a palavra e a arte têm pressão. É certo que nada disso se dá

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