Psicologia
Falar em preconceito numa sociedade onde as pessoas vivem em condições desiguais não é uma tarefa fácil de ser cumprida. Está claro que a diferença entre classes sociais é muito presente em nossa sociedade capitalista. O preconceito faz parte de nosso comportamento cotidiano. Frequentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas, sejam em atos ou gestos, discursos e palavras. Sabemos hoje que trabalhar com essa questão, ou mesmo com a intolerância não está entre as tarefas mais fáceis do professor. A questão relacionada com o preconceito e a tolerância começam a ser objeto de atenção a partir do séc XIX, com o desenvolvimento da sociedade baseada em estado nação. A vivencia do preconceito pode ser notada pela prática da diferença, que é muito presente no cotidiano brasileiro. Como exemplo temos em nossas escolas, as mesmas não possuem a mesma quantidade de negros e de brancos nas salas de aula, muito embora a raça negra faça parte da população brasileira. Os alunos descendentes dela não se fazem presentes na mesma proporção nas salas de aula, observamos que estes alunos não estão frequentemente nos bancos universitários, e que sempre os mesmo não chegam nem sempre ao ensino médio. Não a como negar, um outro dado presente; não há negros nos postos de comando, nos empregos de altos salários, e mais ainda nos postos-chaves da vida política.
A experiência do preconceito está também presente em outras formas de expressão, tal como nos gestos. Isso pode ser verificado em situações em que as pessoas se defrontam com determinados alunos homossexuais, uma delas é o gesto do riso ou do sarcasmo. Essa atitude pode também ser praticada pelo olhar, fato observado quando a questão reside na diferença de gênero. Uma pratica muito comum no nosso cotidiano é a atitude paternalista de caridade.
A representação como base de agir:
O Preconceito não existe em si, mas como parte de nossa atitude em