psicologia
A velocidade com que novas profissões são criadas, o mercado de trabalho e o interesse por determinadas atividades profissionais, coloca atualmente o jovem vestibulando em uma situação delicada. Sempre foi uma tarefa relativamente estressante fazer a opção profissional, e este stress, nos tempos atuais intensificou-se.
A etapa do ciclo vital em que o jovem se encontra no momento pré-vestibular conjuga: descoberta do mundo, mudanças físicas, psicológicas e sociais.
Dividido entre aprimorar seus laços de amizade, assegurar-se de sua competência afetiva/sexual, transgredir regras para poder contestar e planejar sua vida profissional, o jovem fica confuso, ansioso e muitas vezes perdido. Decidir por uma profissão hoje exige um trabalho arquitetônico mental, de forma que seja possível conjugar realização, oportunidades, retorno financeiro e tendências de mercado.
As pesquisas sobre comportamento humano, garantem que as duas mais importantes decisões que um indivíduo precisa tomar em sua vida são: a escolha conjugal e a escolha profissional. Repercussões positivas ou negativas advirão destas decisões.
O medo de uma escolha errada é o fantasma que acompanha o jovem, do cursinho ao final da faculdade. Cursos de pós-graduação, MBA e mestrados na atualidade oportunizam a correção de rotas profissionais, favorecendo que o jovem possa migrar para outra área e seguir um novo caminho com maior satisfação.
Naturalmente, com estas inúmeras questões internas e pressões naturais externas, poderemos observar atitudes inadequadas e comportamentos carregados de emoções. É a expressão do peso da responsabilidade, do medo, da não aceitação do sistema injusto de avaliação que é o vestibular. O bom desempenho na classificação do concurso não garantirá um desempenho profissional exemplar.
Outros aspectos serão necessários. A competência absolutamente técnica não garantirá sucesso. A habilidade relacional, capacidade de iniciativa, atitudes de liderança assumem