psicologia
Galton era o mais novo de nove filhos de um próspero banqueiro, nasceu em uma família socialmente abastada. Aos 16 anos, começou a aprender medicina, mas interessou-se pela matemática, formando-se nesta. Depois voltou a estudar medicina até à morte do seu pai, decidindo então por viajar e conhecer toda a África. Voltando, escreveu muito a respeito de suas viagens, fez muito sucesso por isso, mas deixou viajar quando se casou. Deu atenção a meteorologia, criando instrumentos e mapas aperfeiçoados e usados até hoje.
Galton tinha um intelecto prolífero (um QI estimado de 200), e produziu mais de 340 artigos e livros em toda sua vida. Pesquisou a distribuição geográfica da beleza, a moda, as impressões digitais, a eficácia da oração religiosa e o levantamento de peso. Também criou o conceito estatístico de correlação, a amplamente promovida regressão em direção à média e várias invenções como um periscópio, um dispositivo para abrir cadeados e uma versão inicial da impressora de teletipo. Ele foi o primeiro a aplicar métodos estatísticos para o estudo das diferenças e herança humanas de inteligência, e introduziu a utilização de questionários e pesquisas para coletar dados sobre as comunidades humanas, o que ele precisava para obras genealógicas e biográficas e para os seus estudos antropométricos. Como pesquisador da mente humana, fundou a psicometria (a ciência da medição faculdades mentais) e a psicologia diferencial.
Era primo de Charles Darwin e, baseado em sua obra, criou o conceito de "eugenia" que seria a melhora de uma determinada espécie através da seleção artificial. O primeiro livro importante para a Psicologia de Galton foi Hereditary Genius (1869). A sua tese afirmava que um homem notável teria filhos notáveis.
Tal como muitos dos pensadores da época, Galton acreditava que a "raça" humana