psicologia

Decerto não é fácil a prática do psicólogo clínico, pois é um ser dotado de subjetividade, como toda e qualquer pessoa, que não se acha imune ás fragilidades dos seres humanos, ás atitudes narcisistas e ás inseguranças, porém necessita autoconhecimento, a fim de não se colocar em posição superior ao outro, especialmente ao atendido.
A formação em clínica envolve um tripé: além dos estudos teóricos e do treinamento no exercício prático mediante supervisões, exige do profissional um trabalho sobre a própria subjetividade, por meio de terapia ou análise pessoal.
Primeiro slide:
Algumas reflexões éticas na prática do psicólogo clínico:
1. O caráter elitista da experiência inicial da profissão.
(antes a profissão tinha um experiência voltada para atendimentos particular e individual a um determinado seguimento social.Antes as pessoas que podiam fazer terapia eram as mais ricas)
2. O uso de teorias e técnicas alheias à realidade brasileira.
(o profissional tem que usar as suas teorias, mas sempre respeitando as especificidades de cada região. Levando em conta as diferentes demandas)
3. Ausência de maior investimento na produção de conhecimento e desenvolvimento de pesquisas.
(Inclusão de novos problemas, novos sujeitos e novas teorias e técnicas. Abrir para uma realidade social e se conectando com as transformações que vem ocorrendo na sociedade e na profissão,sem com isso negar seus saberes e suas convicções)
4. Postura moral do terapeuta diante de problemas que podem ferir até mesmo seus valores e convicções.
(Compulsões, comportamentos sexuais, lutos sem razão aparente. Em todos esses momentos o desafio e não se colocar em atitude de crítica ou de julgamento, mas de respeito, zelo e cuidado)
5. Ainda merece destaque a questão da transferência, tanto de afetos quanto de hostilidade, a que o profissional está sujeito.
(Uma boa formação dará ao profissional a segurança de saber de que direção vem o “ataque”, porque o seu compromisso com a dignidade da