Psicologia
Sabrina Maria Perozzo Quandt
M1: Fundamentação Teórica
Elaboração da M1 a ser entregue à disciplina de Estágio Especifico ( Ênfase: Saúde e Integralidade) no 8° período noturno do Curso de Psicologia, do Centro de Ciências da Saúde – CCS, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.
Prof.ª: Marcia Aparecida Miranda de Oliveira
Itajaí, 2013
HISTORICO DA TEORIA SISTEMICA
A Teoria Sistêmica tem suas origens na física quântica, a partir da mudança na visão de mundo, onde passou-se da concepção linear-mecanicista de Descartes e Newton para uma visão holística e ecológica. O termo holístico, do grego “holos”, totalidade, refere-se a uma compreensão da realidade em função de totalidades integradas, cujas propriedades não podem ser reduzidas a unidades menores. Vivemos hoje num mundo globalmente interligado, no qual fenômenos biológicos, psicológicos, sociais e ambientais são todos interdependentes, intimamente interligados, sistêmicos (FILOMENO,2002)
Ainda Filomeno (2002), num primeiro momento a ênfase dada ao método cartesiano levou à fragmentação do pensamento e a uma atitude generalizada de reducionismo na ciência, na crença que todos os aspectos dos fenômenos complexos poderiam ser compreendidos se reduzidos às suas partes constituintes. Para Descartes, o universo material era uma máquina, nada além de uma máquina. Não havia propósito, vida ou espiritualidade na matéria. A natureza funcionava de acordo com leis mecânicas, e tudo no mundo material podia ser explicado em função da organização e do movimento de suas partes. Animais, plantas e seres humanos eram considerados simples máquinas. O pensamento de Descartes compara um homem doente com um relógio mal fabricado e um homem saudável com um relógio bem feito.
A concepção sistêmica vê o mundo em termos de relações e de integração. Os sistemas são totalidades interligadas, cujas propriedades não podem ser reproduzidas a unidades menores. Todo e