Psicologia
INTRODUÇÃO
Falar em humanizar é muito fácil o duro é colocar em prática, frente às intempéries do cuidado. Diante desse dilema surge a desumanizarão do cuidado inconscientemente pelos profissionais de saúde, muito embora exista a vontade de fazer, mas o estresse acaba comprometendo o trabalho. Das várias realidades e utopias dentro do cuidado, partindo dessa controvérsia a humanização caminha para uma construção, reconstrução e transformação no modelo de cuidado, mas é necessária instituição, profissionais e pessoas querer fazer acreditar na mudança do cuidado, incorporar os detalhes no cuidar como uma glória em cada ato, ou procedimento realizado, na conversa, na escuta, no contato afetivo, no olhar dentro do olho, na preocupação, na ajuda, no pegar na mão, na simplicidade de fazer, no tratar o paciente como se fosse um ente querido seu, na consciência de entender o paciente queixoso, o paciente rebelde, o nervoso, o mal educado e o neurótico. "Quando se trata de impor limites, imobilização, perda da autonomia, dependência dos outros para ajudar é um caos na vida do doente, ou seja, qualquer pessoa normal pode se transformar em maluco frente a essa situação." O que mata não é a doença é a incapacidade de fazer e o impor limites na vida.
Muitas das vezes não queremos cuidar de tal paciente ou porque não nos identificamos ou identificamos demasiadamente com ele. Mas "Somos seres humanos imperfeitos e fragilizados", porém isso não é crime, mas podemos trabalhar essa dificuldade através da mudança dos atos, de praticar um cuidado com sensibilidade, serenidade, de cumprir sua missão, afinal cada paciente é um desafio para ser cuidado e tudo na vida tem um propósito debaixo da terra...
O resultado do o cansaço do profissional reflete no cuidado automático inconscientemente e na tentativa de proteger suas emoções se mostra indiferente, insensível,