Psicologia
O texto começa nos convidando a nos experimentar em relação aos objetos na nossa frente fazendo que sejam visualizadas as cores e sentidos onde cada objeto está posicionado e como estamos para esse contato de nosso organismo e o ambiente o que já nos leva a uma intensificação da awareness.
Pesquisas em seres vivos é indispensável o estudo do seu organismo em seu ambiente pois um puxa ao outro pois há ai uma interação o autor denomina essa interação de “ campo organismo ambiente”. Ao falarmos dos seres humanos não podemos nos referir a esse como sendo apenas físico e social, temos também que falarmos de sua interação sociocultural, animal e físico. De como esse homem se enxerga nesse ambiente, como acha que é visto por o olhar do Outro, como ele se experimenta em relação a tudo o que lhe ocorre seja de um modo meramente físico ou que esse envolva o social.
O autor vem falar da abordagem do livro como sendo “unitária” uma vez que essa não separa o social do animal nem do físico, já que isso é entendido como algo intrínseco e é nessa interação de todas as partes que os problemas são causados e mostrados.
Tem-se um grande dilema sobre o que seria o tema da psicologia primeiramente mostrado como “operação da fronteira de contato entre organismo/ ambiente, mas que na verdade vai além dessa fronteira já que tudo de um e outro é o objeto da psicologia sem separação entendendo a quebra dessas fronteiras à partir do crescimento ou seja da assimilação de novos contatos a psicologia é o estudo dos ajustamentos criativos, que aprendemos nesse novos contatos com o meio, entendendo que todo contato é criativo e dinâmico.
Na psicologia anormal esse contato não é criativo nem dinâmico e não há nenhuma novidade, a pessoa não evolui, ela se repete saindo do real, que é onde se mistura rotina com novidades e cai no mundo do imaginário.
Através do contato dá-se a formação de uma figura de interesse contra um fundo ou contexto do campo