Psicologia e saude mental
Alessandra Guimarães; Ana Luiza de Oliveira; Cíntia Aparecida Barbosa; Cynthia do Carmo Dias; Eric Vinícius; Gilberto; Gisele Bernardes Sousa; Juliana Rodrigues; Talyta Lays Castro Silvas.
Universidade do Estado de Minas Gerais
Divinópolis, maio de 2010.
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RESUMO:
Este artigo tem como objetivo abordar a Paralisia Cerebral, seu conceito, causas, prevenção, tratamentos e a inclusão das pessoas com essa deficiência na sociedade.
A Paralisia Cerebral, foi descrita pela primeira vez em 1860 pelo Dr. William Little, tendo relacionado estas alterações com hipóxia perinatal dos traumas de parto como fatores determinantes de lesões cerebrais irreversíveis.(COSTA,2002). A expressão paralisia cerebral foi consagrada por Phelps, ao se referir a um grupo de crianças que apresentavam transtornos motores mais ou menos severos devido à lesão do sistema nervoso central. De acordo com Fischinger 1970, a Paralisia Cerebral é um distúrbio sensorial e senso-motor causado por uma lesão cerebral, a qual perturba o desenvolvimento normal do cérebro. Designa um grupo de afecções do Sistema Nervoso Central da infância que não têm caráter progressivo e que apresenta clinicamente distúrbios da motricidade, isto é, alterações do movimento, da postura, do equilíbrio e da coordenação, com presença variável de movimentos involuntários. A criança com Paralisia Cerebral geralmente não possui o controle completo dos músculos de seu corpo, o que acarreta dificuldades motoras que podem afetar desde seu desenvolvimento físico até na inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir. Dependendo da localização, no córtex cerebral, onde ocorre à lesão, pode-se classificar as Paralisias Cerebrais em três tipos distintos:
Forma espástica: É o quadro mais freqüente. “Na criança espástica existe um comprometimento do sistema Piramidal com a Hipertonia dos músculos. É