Psicologia e Pessoas com Necessidades Especiais
Nos dias atuais, diversos aspectos relacionados à educação do Superdotado vêm sendo discutido por estudiosos de inúmeras áreas, resultando em publicações sobre o assunto em especial nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Holanda.
Apesar do crescente interesse, percebe-se que esta é uma área altamente polêmica, que atrai muitas controvérsias e preconceitos. A título de exemplo, no Brasil, assim como em outros países, se faz comum questionar a necessidade de programas especiais para o superdotado, argumentando-se que este se trata de um privilegiado e, por esse motivo, deve ser deixado de lado em favor do aluno médio e abaixo da média, considerando as propostas educacionais que venham a beneficiar este grupo de alunos altamente elitistas. É comum, então, a presença de atitudes ambivalentes com relação àqueles que ora são sujeitos de admiração e ora de hostilidade e rejeição.
2 – DESENVOLVIMENTO
Toda a criança tem sua capacidade própria de adquirir conhecimentos, desenvolver habilidades e compreender experiências. O aluno superdotado tem como exclusividade o foco ao domínio cognitivo, o que o torna portador de características como raciocínio rápido, memória, percepção, flexibilidade de pensamento, fluência de idéias, rapidez na resolução de problemas e produtividade marcante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), define-se o aluno superdotado como uma pessoa com um quociente intelectual igual ou superior a 130 (sendo a média de 80 – 12O); o Ministério da Educação, por sua vez, apesar de considerar superdotadas as crianças com esse mesmo quociente intelectual, inclui a característica de apresentarem um nível de rendimento intelectual superior em variadas capacidades e aptidões, valorizando não só as capacidades cognitivas, mas também as psicológicas e sociais – tais como o desempenho acadêmico, a criatividade, a motivação, a personalidade e contextos sociais de vida.
De qualquer forma, a ênfase na definição da superdotação tem