Psicologia e Nucleo de Praticas Jurídicas

Psicologia e Direito: A inserção de estagiárias de Psicologia no Núcleo de Práticas Jurídicas

RESUMO
O presente trabalho visa demonstrar a atuação e inserção de estagiárias de Psicologia no Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Ruy Barbosa, situada na cidade de Salvador-BA. A interseção entre a Psicologia e o Direito num campo único de atuação permite uma atividade multidisciplinar no que tange às questões do mundo jurídico e psicológico. O surgimento da Psicologia Jurídica é ainda recente e poucos trabalhos focados nessa área são produzidos. Vale ressaltar nesse momento, a importância do III Congresso Ibero-Americano de Psicologia Jurídica, evento realizado no Brasil, no ano de 1999, possibilitando maior visibilidade para esta área. O Núcleo de Práticas Jurídicas corresponde a um espaço onde são desenvolvidas atividades de magistratura, advocacia, Ministério Público e demais profissões jurídicas e é nesse espaço onde o trabalho desenvolvido pelas estagiárias de Psicologia foi realizado.
Palavras-chave: Psicologia Jurídica, Núcleo de Práticas Jurídicas, Psicologia e Direito.

Introdução
A determinação de um marco exato para o surgimento da Psicologia Jurídica talvez seja impossibilitado de ser destacado. Muitos psicólogos, desde o surgimento da Psicologia, tem sua atuação vinculada às questões do âmbito jurídico, porém, é recente a denominação do termo “Psicólogo Jurídico”. A formação desse profissional, quando se refere ao Brasil, ainda é escassa.
A Psicologia Jurídica é uma das áreas da Psicologia que está diretamente ligada ao sistema de justiça (FRANCA, 2004), contudo, poucas são as publicações realizadas nessa área, o que dificulta uma discussão mais abrangente sobre a temática. De acordo com Rovinski (2007), a precariedade nas publicações deve-se, principalmente, à pouca cultura escrita a respeito da história da inserção de psicólogos em diferentes áreas.
Outro fator importante e que merece destaque é a falta de informação a respeito da