Psicologia e arte
Por terem em comum a linguagem simbólica e pelo fato da criação artística, sendo originária de um processo psíquico humano, poder ser objeto de estudo tanto da arte como da psicologia, estabelece-se uma relação entre esses campos de saber.
Uma das maiores contribuições para a Psicanálise, assim como para a Psicologia Analítica, foram as teorias elaboradas por Freud e Jung, com seus respectivos conceitos de inconsciente e insconsciente coletivo.
Mas estas teorias não ficaram restritas às suas áreas de origem, passaram a influenciar também diferentes ciências e campos de estudos, inclusive as Artes em geral.
Muitos autores, inclusive o próprio Freud, utilizaram a Psicologia como forma de interpretação de obras de arte. Por outro lado, os profissionais de outras áreas, inclusive os da arte, passaram a utilizar o vocabulário psicológico. Assim, “arquétipos e imagens arquetípicas” passaram a aparecer, frequentemente, na explicação das criações artísticas.
Definir ou conceituar imaginação é uma tarefa muito mais difícil do que se possa pensar.
Desde a Antiguidade, com os primeiros filósofos conhecidos, a humanidade busca entender a faculdadde humana de produzir imagens, seja de simples reprodução de sensações, na ausência de objetos, seja de criações de nossa fantasia. Isto é, para uns a imaginação teria uma relação direta com as nossa percepções e, para outros, nos possibilitaria uma libertação do mundo sensível.
Para a Psicanálise, o imaginário constitui o cerne da instância comunicante do sujeito, motor do próprio aparelho psíquico. Portanto, não pode deixar de estar presente na inteligência, nas emoções, no raciocínio e nos sentimentos.
O simbólico estrutura o imaginário e o inconsciente torna-se simbólico, pois a linguagem, seja ela qual for, é sua condição.
A criatividade é gerada no encontro entre desejo e pensar, o qual articula o princípio do prazer com o princípio da