Psicologia social
Vivemos em um mundo de diversidade cultural e caracterizamos os membros da sociedade de acordo com padrões e julgamentos (tais julgamentos possuem deficiência no critério de acuidade, somente testes psicológicos são capazes de descobrir com precisão características da personalidade do indivíduo), formamos assim ideias do outro e também de nós mesmo, isso é o que chamamos de autoconceito.
O ambiente social é repleto de diferentes grupos (familiar, escolar, por classe social etc.), ao qual buscamos informações de acordo com as primeiras impressões, aceitando ou rejeitando com facilidade determinado grupo ou pessoa. Sendo assim o estudo de cognição social é baseado no comportamento do indivíduo e de como somos influenciados por esquemas sociais fornecidos pelo ambiente.
Sabe-se que o ser humano recebe uma variedade de estímulos sensoriais, entretanto só percebemos os estímulos mais relevantes no momento, a essa proporção limitada chamamos de seletividade perceptiva. A seletividade perceptiva evidencia-se muito nas relações sociais, ora que só percebemos características negativas nos “inimigos”, e positivas em “amigos”, nos limitamos a perceber respectivamente as qualidades e os defeitos dos mesmos, o que influencia no processo perceptivo. Os estímulos conhecidos são mais perceptíveis e consequentemente encontra-se mais disposição para resposta. Técnicas desconhecidas serão poucos perceptíveis em indivíduos ou grupos de outro contexto cultural.
Um ponto importante mostrado no capítulo é que nossa identidade, preferências, valores, gênero e etc são formados pela percepção de nós mesmos (autoconceito), contudo possuímos um self real, que é o que realmente somos e um self ideal, o que gostaríamos de ser. Já segundo a teoria da autopercepção de Daryl Bem (1972), nosso comportamento perante a sociedade é o que melhor define informações de como somos. Segundo Leon Festinger (1954), nosso autoconceito também é baseado através de comparação com outros