psicologia social
Com o princípio evolutivo da sociedade política, social e econômica, tem-se consciência de que diversos outros sistemas foram superados ao longo da história, tais como o escravagismo, o feudalismo, e o mercantilismo. Todos estes sistemas tiveram a sua vigência no passado, porque os seus pressupostos cientificamente foram naturalmente superados ao longo do tempo, devido ao processo de conscientização, e o avanço tecnológico da humanidade da época. Foi nesse transcorrer histórico que surgiu o capitalismo, isto é, sistema que congrega a preponderância do capital (a máquina) sobre o homem; pois, a produtividade global cresceu mais rapidamente do que, quando a máquina era ineficiente, devido aos ganhos de escala no processo de produção. Por ser a máquina, o instrumento fundamental na economia, o homem pode ser substituído e a produção ser implementada por custos bem menores do que, quando o homem era o fator de produção necessário e suficiente na dinâmica da economia, tanto industrial, como agrícola.
Quando se comenta sobre o capitalismo, expressa-se com respeito a um sistema econômico, que vem sendo investigado ao longo dos tempos; diante muitas discussões e muitas polêmicas, especificamente quanto às bases de tal estrutura de organização econômica e social. Daí surgem diversas perguntas que são importantes: será realmente a era do capital? Será a era da exploração do homem pelo homem (homo hominis lupus)? Será a era do poderio da moeda (dinheiro)? Ou será a era dos desequilíbrios econômicos e sociais, no modo de pensar do ser humano? A primeira pergunta é fácil de responder, porque nos primórdios da humanidade, o capital já existia, e segundo Paul SINGER (1975), o capitalismo vem muito depois, quando a máquina sobrepõe o homem, e tem o seu espaço na filosofia desenvolvimentista dos séculos XVIII e XIX, e nas grandes descobertas da idade média.
Quanto a isto, diz SINGER (1975)[1], claramente: que capital é, na verdade, muito mais