Psicologia Social
Humilhação social – um problema político em psicologia.
A humilhação social corresponde a um caso particularmente doloroso e angustiante.
O sentimento da dignidade humana parece desfeito deixando de ser espontâneo e é preciso esforço para conservá-lo. Esforço este que nem sempre é eficaz ao humilhado. Um cidadão pobre não é humilhado por que pensa ou imagina sê-lo, mais sim por motivos reais econômicos e públicos, onde sua submissão é espontânea.
A humilhação social é um fenômeno histórico e crônico, sofrido pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política, onde ocorre a exclusão de uma classe onde os seus direitos são violados e negados.
Os pobres sofrem frequentemente o impacto dos maus tratos, a humilhação é eminente, e se espreita a cada instante onde quer que estejam.
O rebaixamento moral é histórico causa sofrimentos, traumas e frustrações decorrentes da dominação frequente.
Ocorre o impedimento das ações e palavras, onde a cidadania foi impedida de ser exercida, fazendo persistir o mal-estar público, fortalecendo o pensamento de abandono social.
As condicionantes que fazem o pensamento destes é que o trabalho vá melhorar sua forma de vida e adquirir bens materiais pra suprir suas carências, sendo assim o trabalhador se vincula as formas simples ou simplificadas de vínculos trabalhistas assalariados.
O sentimento de exclusão é constante, em meio a ofensas e fatos que o movem a acreditar que não possuem direitos e não possuírem acesso aos mesmos de fato.
A humilhação social é tida como uma forma de violência, que afeta as relações sociais do indivíduo, faz com que este tenha uma rotulagem, que consiste na sua violação dos direitos, como ser participante de uma comunidade.
Em fase da política é necessário demanda de ações coletivas que visem o reconhecimento no agir e pensar juntos abrindo caminhos para a elaboração psíquica.
As ações coletivas engajam os sujeitos, tirando eles da