Psicologia social
2.1 Idéias básicas É uma ciência que trata da descrição e classificação de seus fenômenos. Representa uma tendência dentro do Idealismo Filosófico, e dentro deste do Idealismo subjetivo. O principal autor dessa teoria é Husserl (1859-1938), teve grande influência na filosofia contemporânea. Suas origens estão em Platão e Descartes (Triviños, 1987, p. 41-42). As correntes do pensamento como o existencialismo, se alimentaram na fonte fenomenológica. Heidegger, Sartre, Merleau-Ponty, por um lado, representam o existencialismo ateísta e por outro, Van Breda, Marcel e Jaspers, entre outros, cultivam uma linha de crença em Deus, cujas raízes principais estão em Soeren Kierkegaard (1913-55), filósofo dinamarquês, para o qual o pensar deve ser “existencial”. “Compreender a fenomenologia quer dizer: apreender suas possibilidades”. Pode-se apresentá-la como uma prática científica, como uma metodologia da compreensão, como uma filosofia crítica das ciências, como uma estética da existência. “A fenomenologia como ciência das ‘essências’, análise eidética, distingue-se da filosofia fenomenológica enquanto sistema de filosofia transcendental. A fenomenologia como técnica de análise eidética não cai sob os golpes da crítica à fenomenologia transcendental” (Bruyne, 1991, p. 74). Segundo essa corrente, a filosofia como “ciência rigorosa” deveria ter como tarefa estabelecer as categorias puras do pensamento científico, mediante a “redução fenomenológica” ou a apresentação do fenômeno puro, livre dos elementos pessoais e culturais, atingindo assim a sua essência (Cordeiro, 1999, p. 49).
2.2 Principais características da fenomenologia O conceito básico da fenomenologia, é a noção de intencionalidade. Esta intencionalidade é da consciência que sempre está dirigida a um objeto. Isto tende a reconhecer o princípio que não existe objeto sem sujeito. O termo intencionalidade,