Psicologia infantil
E quando chega um irmãozinho? Um novo membro na família?
Nesta situação, podemos ter aspectos muito positivos e outros nem tanto, mas na grande maioria das vezes esta adaptação a uma nova configuração de família, depende muito da maneira com os pais irão conduzir, se posicionar com relação a este momento, de como a família vem se engendrando até então, além da faixa etária de desenvolvimento da criança, que tem suas características próprias, e sendo assim, alguns momentos (relacionados a idade cronológica/de desenvolvimento) são realmente mais propícios que outros para se receber alguém com o qual vai se dividir TUDO, a vida, o tempo, os brinquedos, e principalmente a atenção pais. Vamos falar de cada um destes aspectos de forma mais detalhada.
Bem, em um primeiro momento, vamos destacar os benefícios da vinda de um irmão para toda a família, principalmente nos casos em que se tem um filho único.
Vejam só, para a criança que recebe o irmãozinho, os benefícios são inúmeros com relação a sua constituição como pessoa. Quando se tem um irmão, normalmente, se aprende realmente a dividir, a se relacionar com o outro de forma mais solidária, generosa, apesar de isto não parecer uma realidade em muitos momentos, em função dos conflitos que comumente percebemos nas relações entre irmãos, mas é justamente na condução da resolução destes conflitos é que se tem a grande oportunidade de desenvolver-se estes valores humanos que são tão importantes para a vida em sociedade e para ter-se a possibilidade de maior êxito e felicidade. Quando olhamos é claro do ponto de vista dos relacionamentos, que no final das contas são o que acabam por conduzir nossas vidas, relacionamentos afetivos entre família, de amizade, de enlace amoroso, relacionamentos na escola, no trabalho, na vida em geral.
É certo que com isto, não estou afirmando que uma pessoa que não tenha irmãos não terá bons relacionamentos, de forma nenhuma, mas que ter irmãos é uma