Psicologia humanista

998 palavras 4 páginas
A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70, como uma reação às idéias psicológicas pré-existentes - o behaviorismo e a psicanálise - embora não quisesse revisá-las ou adaptá-las, mas dar uma nova contribuição à psicologia.

As críticas ao comportamentalismo giravam em torno de sua abordagem estreita, artificial e estéril da natureza humana, que reduzia o homem à máquinas e animais propensos ao condicionamento. A divergência à psicanálise se mostrava no questionamento à ênfase no inconsciente, nas questões biológicas e eventos passados, no estudo de pessoas neuróticas e psicóticas e na compartimentalização do indivíduo.

O movimento humanista teve forte influência das filosofias existenciais e da fenomenologia. As convicções e as certezas começam a ruir no século XX, quando a razão começa a entrar em crise devido à existência da corrida armamentista e à pouca contribuição dos avanços tecnológicos na diminuição da desigualdade social no mundo. O existencialismo tem o homem como ponto de partida nos processos de reflexão e a fenomenologia, a consciência do ser sobre algo, a investigação da experiência consciente: o fenômeno. Com Heidegger, filósofo fenomenológico, há um retorno à teoria do conhecimento e das questões ontológicas. O ser e a existência do todo passa a ser a questão central.

O existencialismo fenomenológico, enquanto método apreendido pelo movimento humanista, se pauta em três questões:

- redução fenomenológica
Recurso para se chegar ao fenômeno em sua essência, considerando a sua totalidade e visando, deste modo, a incorporação de uma atitude crítica perante o cotidiano. A concordância entre a intuição, que ocorre na imediatez da vivência, e a significação se faz essencial para a aproximação da realidade observada. A busca pela essência do sintoma permite a recapitulação da realidade total, pois somente ela consente o conhecimento dos fatos.

- intencionalidade
Atribuição de sentido do fenômeno, onde a

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