Psicologia esportiva
Introdução a) História da Psicologia do Esporte Na sua formação, a área da Psicologia do Esporte pertencia primeiramente aos educadores físicos, o que explica a falta de uma base histórica da disciplina. Mesmo assim, muitos destes instrutores tentaram explicar diversos fenômenos associados com o esporte e atividades físicas, criando laboratórios da psicologia do esporte. Na Europa, destaca-se, nos primeiros anos de Psicologia do Esporte, a formação da Deutsch Hochschule für Leibesübungen por Werner Schulte em 1920. Eram estudadas habilidades físicas e aptidão no esporte e, em 1921 Schulte publicou Body and Mind in Sport. Na Rússia, os experimentos de Psicologia do Esporte começaram em 1925 em Moscou, e departamentos formais de psicologia esportiva foram formados por volta de 1930, também em Moscou. Nos E.U.A., os primeiros anos de psicologia esportiva tiveram isolados estudos. Em 1890, E. W. Scripture conduziu diversos experimentos comportamentais, incluindo medir o tempo de reação de corredores e a precisão da batuta de um regente de orquestra. O trabalho de Norman Triplett mostrou que ciclistas eram mais propensos a pedalar mais rápido com um competidor ou com um mantenedor de ritmo. Ainda destacam-se os trabalhos de Watson e Lashley no que tange a motivação, e o dos pesquisadores Albert Johanson e Joseph Holmes com o jogador de baseball Baby Ruth, sobre sua respiração antes de acertar a bola, sua coordenação e rapidez no movimentos dos punhos etc. Estes estudos realizados na Alemanha, Rússia e E.U.A. mostram que, embora a psicologia esportiva como ciência seja recente, ela tem uma base na história muito antiga, com estudos isolados datando até mesmo do século XX, próximo da data da formação da própria psicologia por Wundt, em 1879. Considerando a informação rápida entre pesquisadores Europeus, a Psicologia do Esporte floresceu primeiro na Europa, onde em 1965 o 1° Congresso Mundial da