psicologia escolar 1
O texto busca trazer uma reflexão acerca tanto do percurso histórico como o campo de atuação em si do psicólogo educacional, ressaltando como esta area do saber e de atuação fora se consolidando no cenário brasileiro.
Primeiramente, é importante saber que a psicologia escolar veio como uma ferramenta para atender funções específicas nos ambientes educacionais, pois por muito tempo a psicologia enfatizou apenas aspectos individuais do sujeito/aluno em questão, desconsiderando assim aspectos múltiplos que hoje se sabem que interferem no rendimento do aluno.
Antes, no início, a psicologia escolar usava-se de teorias em que o aluno era o verdadeiro culpado pelo seu rendimento, não havendo sequer uma relação com o seu meio familiar cultural envolvido.
Ao longo dos anos, a psicologia escolar/educacional foi se desenvolvendo, principalmente a partir de 1970, onde uma promulgação ampliou o número de escolas gratuitas. Então o psicólogo educacional viu-se em uma posição onde se demandava dele compreender a multiplicidade de formas de aprendizagem e comportamentos.
Com o aumento desta demanda, houve a aparição do psicólogo escolar, um profissional especializado em avaliar e tratar os alunos através do seu arcabouço teórico, visando prevenir desta forma qualquer desajustamento dos alunos.
Por isso, por um longo tempo, viu-se na figura do psicólogo escolar o profissional que é capaz de "enquadrar" os alunos, através de testes, diagnosticando alunos problemas e relatando aos pais os motivos do fracassos dos filhos. O psicólogo ganha então a conotação de quem é capaz de readequar os alunos em sala de aula. De novo, considerações como família, escola e professores eram excluídos da equação, recaindo a culpa somente no aluno.
Porém, a partir da década de 80, a psicologia escolar ganha uma ressignificação enquanto modelo de atuação, pois volta-se para um contexto escolar e suas