psicologia do trânsito e sua importância

Pode-se afirmar que o ato de dirigir envolve um processo de interação das funções psicológicas e cognitivas do homem bastante complexo, quando os condutores estão expostos no trânsito a diversos fatores de risco à sua segurança e à segurança dos demais envolvidos, quando conduzir um veículo envolve fatores e variáveis como atenção, concentração, habilidade, memória, tomada de decisões, dentre outros, isso tudo em um ambiente repleto de informações, como tráfego de pedestres, tráfego de animais, tráfego de outros veículos, tráfego de ciclistas, diversidade de sons (buzinas e apitos, por exemplo), diversidade de imagens (placas, faixas, sinalizações, outdoors etc.).
Por sua vez, essa pluralidade de fatores que se encontram envolvidos no ato de dirigir influenciam direta e intimamente o comportamento dos indivíduos no trânsito e, por conseguinte, sua maneira de conduzir um veículo, podendo-se, assim, portanto, concluir que uma causa das mais importantes destacadas na ocorrência de brigas, discussões, agressões e também acidentes de trânsito se refere justamente ao comportamento dos condutores no trânsito, o que faz com que o fator humano seja, não raras vezes, considerado o principal fator responsável por tais acontecimentos.
Tudo isso evidencia o fato de que o ato de dirigir um veículo, ato esse que muitas vezes pode até parecer ser uma coisa simples e corriqueira, e que para muitos indivíduos às vezes é até classificado como sendo uma atividade quase automática, em verdade exige e necessita de uma complexa articulação de fatores e variáveis e de funções do condutor, exigindo, por sua vez, a manifestação de funções psicológicas e cognitivas, de capacidades e de habilidades (motoras, sensoriais, cognitivas) e de informações sobre o trânsito, com suas implicações técnico-preventivas, defensivas e punitivas, tudo isso devendo se processar de modo articulado, harmônico e dinâmico.
Nesse contexto, e tendo em vista que os condutores, principalmente através de seus