Psicologia do trânsito no brasil

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Psicologia do Trânsito no Brasil

A psicologia como Ciência e Profissão.

As décadas de 1920 e 1930 foram os iniciais de uma psicologia científica no Brasil. O conhecimento psicológico no meio pedagógico, a produção científica no meio acadêmico e as demandas sociais por uma psicologia social e do trabalho auxiliaram na definição da psicologia como ciência e profissão. O reconhecimento da psicologia como profissão deu-se em meados de 1962; vale lembrar que o Brasil foi o primeiro país latino-americano a regulamentar a profissão de psicólogo e um dos primeiros do mundo (Ardila, 1971; Hoffmann, 1994).

1. Origens da psicologia do trânsito no Brasil.

A psicologia do trânsito surgiu em meados de 1940. Inicialmente, os empreendimentos para essa psicologia foram feitos por profissionais não especializados, mas que muito influíram para o desenvolvimento da mesma. A criação do Instituto de Seleção e Oriental Profissional (ISOP), direcionado por Emilio Mira y Lopez, atuou como precursor de atividades para prevenção aos condutores. As autoridades sentiram a necessidade de programar medidas preventivas para a melhoria do trânsito no país, uma vez que os acidentes de trânsito começaram a se intensificar nessa década. O intuito das autoridades era restringir o acesso das pessoas à carteira de habilitação, usando, para isso, testes e exames psicológicos. Em 1951, o ISOP começou a examinar os candidatos para a obtenção da Carteira de Habilitação por meio de entrevistas, provas de aptidão e personalidade. (Comportamento humano no trânsito, página 19).

No tocante às tarefas de avaliar as condições psíquicas dos motoristas, essa estruturação ocorreu com forte influência estrangeira, principalmente com os trabalhos desenvolvidos por Tramm na Alemanha, Lahy na França, Munsterberg e Viteless nos Estados Unidos da América e Mira e López na Espanha, pois não havia no Brasil instrumentos construídos ou validados para realizar este intento (Campos, 1951). Nesse

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