Psicologia do transito
Em 1910 começaram os estudos da psicologia na área do trânsito por Hugo Münsterberg, quando este submeteu os motoristas dos bondes de Nova Iorque a uma bateria de testes de habilidade e inteligência, tornando assim a avaliação psicológica um requisito indispensável para a condução veicular. Os métodos de seleção nessa área foram gradualmente aperfeiçoados por Tramm na Alemanha, Laly na França e Emílio Mira na Espanha, no período de 1922 à 1924.
No Brasil a história da psicologia aplicada ao trânsito inicia-se em São Paulo em 1913, com o trabalho do Engenheiro Roberto Mange na seleção e orientação de funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana. Em 1951 inicia-se no Rio de Janeiro com a contratação de psicólogos pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
A psicologia do trânsito surgiu como consequência de numerosas pesquisas em dezenas de institutos, laboratórios e centros de pesquisa nas últimas décadas. Podemos defini-la como o estudo científico do comportamento dos participantes do trânsito.
Na década de 1950, foram publicadas as primeiras reflexões sobre a seleção de motoristas e sua importância na diminuição dos acidentes de trânsito, bem como a elaboração dos primeiros critérios e normas para a população brasileira nos diversos testes usados para a habilitação. O desenvolvimentos dos primeiros estudos para o exercício dessa prática ficou sob a responsabilidade do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), no Rio de Janeiro. O ISOP foi fundado em 1947 por Emílio Mira y Lopez, criador do Psicodiagnóstico Miocinético (PMK), amplamente usado nas avaliações psicológicas ainda hoje. Em 1968, foi regulamentada a criação dos serviços psicotécnicos nos Departamentos de Trânsito dos estados.
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O que é Psicologia do Trânsito ?
A psicologia do trânsito é