Psicologia do trabalho
As teorias de processo, assim como as teorias de conteúdo, oferecem importantes contribuições na busca por compreensão do fenômeno da motivação. Enquanto as teorias de conteúdo focam as necessidades do individuo, as teorias de processo focalizam no pensamento, no que interferem no comportamento motivacional no trabalho. Teoria da Expectativa
Considerada um dos modelos mais complexos para explicar a motivação a partir dos processos cognitivos, a Teoria da Expectativa, desenvolvida por Victor Vroom, propõe que o desejo do indivíduo depende de seus objetivos particulares e da percepção que o mesmo tem do valor de pelo seu desempenho.
Para Vroom a motivação é composta por três componentes:
Expectativa;
Valência; e
Instrumentalidade.
A EXPECTATIVA representa a crença do indivíduo que ele pode obter a recompensa a partir de um maior esforço;
A VALÊNCIA refere-se à orientação afetiva, ao valor da recompensa para o indivíduo;
A INSTRUMENTALIDADE refere-se à percepção de que um bom desempenho resultará na recompensa.
Para o teórico a motivação é um processo que comanda comportamentos voluntários do indivíduo, ou seja, o indivíduo escolhe, a partir do valor da recompensa versus o esforço, como irá interagir com seu trabalho.
O esquema a seguir representa, de forma simplificada, a Teoria da Expectativa:
Esforço individual-Desempenho individual-Recompensa organizacional-Alcance do objetivo individual
O empenho que um trabalhador dedicará ao que faz está diretamente vinculado ao quanto ele crê que este empenho lhe auxiliará a conquistar seus objetivos pessoais. Por conta disto, a produtividade passa a ser vista como um meio para alcançar satisfação.
A Teoria da Expectativa estuda a relação entre as variáveis, como: resultado, esforço e satisfação. A mesma preocupação com estas variáveis está presente na Teoria da Equidade.