Psicologia do Trabalho
A psicologia do trabalho é uma área que apareceu inserida na psicologia aplicada.
Os estudos da psicologia do trabalho aumentaram consideravelmente, dando início a um novo campo de estudo, a psicologia industrial (aplicação dos métodos e descobertas da psicologia à solução dos problemas industriais).
A designação psicologia industrial aparece em muitas obras, mas a maioria dos estudiosos prefere a designação de psicologia do trabalho, uma vez que é mais abrangente. O trabalho industrial é apenas uma modalidade de trabalho, sendo por isso demasiado restrito para dar nome à ciência.
Os primeiros as especializarem-se na área dos problemas do trabalho foram os franceses que se dedicaram à análise das causas e dos efeitos da fadiga e à utilização dos testes para a seleção dos trabalhadores.
Durante um longo período, os problemas psicológicos do trabalho limitavam-se aos problemas que o recrutamento e a distribuição de pessoal levantavam (como encontrar o melhor trabalhador, como pô-lo aproduzir o melhor possível), deste modo, o psicólogo do trabalho passava a maior parte do tempo com a aplicação de testes específicos para o efeito.
Posteriormente, o campo desta ciência alargou-se e passou também a tratar da formação dos trabalhadores, da orientação do trabalho, da planificação das carreiras e da organização nos seus diferentes aspetos.
Esta psicologia tem, principalmente, três grandes campos de estudo. Um primeiro campo centra-se na componente humana, ou seja, no homem em sua relação com o trabalho. Neste primeiro caso os problemas psicológicos abordados dizem respeito à personalidade do trabalhador, à sua aprendizagem e à origem das suas diferenças individuais. É um campo que pretende também descobrir o seu nível de conhecimentos e de competência, a sua motivação e atitude perante o trabalho. Toda esta informação é importante para um justo recrutamento, distribuição e formação de pessoal.
Num segundo campo, são privilegiadas as