psicologia do esporte
Vale ressaltar, que F. não possui um bom relacionamento com sua mãe, ela relata que sua mãe não dá atenção a ela e que desde a época da escola sua mãe era indiferente ao seu esforço escolar.
F. buscou a terapia por espontânea vontade, após um longo período de tristeza, grande ansiedade e sentimento de solidão persistente. No entanto, seus pais relataram que não entendiam o porquê do comportamento de F., pois ela era uma menina alegre, disposta e calma.
F. foi a primeira consulta, e se mostrou bastante triste e aérea diante ao terapeuta e suas perguntas sobre o porquê da procura pela terapia e pela aquisição dos dados da paciente.
No que se refere ao conteúdo trabalhado na primeira sessão, o terapeuta fez indagações padrões na terapia cognitiva comportamental (TCC), porém outras mais foram acrescentadas, com o intuito de ajudar o terapeuta a formular a conceituação cognitiva de F.
Dessa forma, no decorrer da consulta, F. foi quebrando seu silêncio de maneira gradual, relatando as situações e momentos em que ela se sentia pior, que eram na hora de dormir, quando sua cabeça não estava ocupada com a faculdade.
F. acredita que possui depressão, e que seus pais estavam certos quando a disseram que não se ajudava e que queria ficar no fundo do poço, se fazendo de “coitadinha” sempre.
Ela fala de maneira convincente que por causa da ansiedade em alto nível, tem sintomas como: tremedeira, suor frio, gagueira e até já desmaiou na faculdade no dia da apresentação de um seminário, F. atribuiu o desmaio a depressão e a ansiedade erroneamente “diagnosticada por seus pais”.
A paciente relata sobre um medo exagerado no que se refere ao qualquer ameaça de fracasso na faculdade, ela nos conta que um dia sonhou que virou mendiga, e estava na rua pedindo esmola, pois