Psicologia do Esporte
A psicologia do esporte é uma área relativamente nova de estudo e também de atuação. O pioneiro no Brasil foi João Carvalhaes, que começara a praticar psicologia no esporte em 1958 no Campeonato Mundial de Futebol - que por coincidência o Brasil foi campeão mundial pela primeira vez. Desde então a psicologia no esporte cresce cada vez mais em nosso território nacional, e cursos de educação física já têm aulas voltadas à Psicologia.
Embora João tenha trazido esta área para o Brasil em 1958, acabamos por encontrar dificuldades a encontrar artigos científicos, e até mesmo livros sobre o assunto; prejudicando de certa forma estudos e especializações de psicólogos que pretendem ingressar à psicologia do esporte. Essa psicologia tem como objetivo promover melhoras no desempenho esportivo, relações interpessoais, saúde, comunicação, senso de liderança e coesão de grupo, compreender fatores psíquicos, emocionais e motivacionais que interferem nas atividades diárias, assim como criar novos horizontes e percepções para o atleta. É um conjunto de atividades físicas e mentais.
“Quem quer que esteja fisicamente bem preparado pode fazer coisas incríveis com seu corpo. Mas quem junta a um corpo em forma uma cabeça bem cuidada é capaz de feitos excepcionais.” (Alexander Popov, melhor nadador da Olimpíada de 1996).
Nessa área de estudo o importante é identificar o que motiva o atleta, para isso é necessário estudar o próprio atleta, sua família e sua história – tanto pessoal, quanto esportiva. Com isso, o trabalho de estimular a autotranscendência do atleta será facilmente executado.
É importante lembrar que o atleta, antes de ser um atleta é um ser humano e precisa ser tratado como tal. Poucos se dão conta disso. Pessoas normais usam os atletas como ídolos, imagens de adoração, e caso o atleta perca alguma competição, ou até mesmo cometa um erro, há uma grande chance de acontecer algum tipo de retaliação da sociedade para com o atleta, abrindo