Psicologia do Desenvolvimento
“The Effect of Peer Collaboration on Children’s Problem-Solving Ability.”
Fawcett, L.M., & Garton, A.F. (2005).
Ano Lectivo 2012|2013
Helena Gregório nº20981; Bruna Castro nº 21007; Ana Pontes nº21036; Bruna Castro nº21058
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
A aprendizagem colaborativa é uma estratégia de ensino frequentemente utilizada por vários educadores em contexto de sala de aula, onde são formados pequenos grupos ou pares de crianças que participam activamente em todas as actividades educacionais. A colaboração entre pares implica que as crianças trabalhem em conjunto para que possam realizar a mesma tarefa de forma, a que represente os significados e as conclusões partilhadas pelos grupos enquanto unidades. É a actividade coordenada e sincrónica que é o resultado de tentativas continuadas para construir e manter uma concepção partilhada de um determinado problema (Rochelle, J., & Teasley, S.D. 1995).
As investigações que examinam a relação da interação social entre pares e o desenvolvimento cognitivo têm geralmente em conta a Teoria Construtivista de Piaget que defende que o desenvolvimento cognitivo das crianças dependia essencialmente da manipulação e da interacção activa da criança com o meio que a rodeia. Isto é considerado um processo “inside-out”, porque é um processo interno (organização interna) que se manifesta em comportamento (adaptação ao meio); e a Teoria Co-construtivista de Vygotsky, que defende que o desenvolvimento cognitivo deverá ocorrer quando dois participantes, que diferem em temos de competências iniciais trabalham colaborativamente numa tarefa que os permita chegar a uma compreensão partilhada (Garton, A. F., 1992; Johnson, D. W., & Johnson, 1994). Este processo “oustise-in” é contrário ao de Piaget, pois é um processo externo (aprendizagem em contexto social,