A Escola que Temos e a Escola que Queremos
Dalcir Monteiro Cunha (dalcircunha@hotmail.com) O texto a seguir é uma reflexão sobre o tipo de escola que atualmente possuímos, e o tipo de escola que queremos ter. Não temos a intenção de fantasiar idéias nem sonhar com horizontes que jamais alcançaremos, mas pensarmos nossa pratica e atuação e relação com a comunidade e analisar a função social da escola e o que mesma pode fazer no sentido de integrar, socializar e construir conhecimento.
Palavras chave: escola, comunidade, socializar, conhecimento. INTRODUÇÃO
Todos aqueles que conhecem a história da educação no Brasil, sabem que o modelo excludente foi uma prática que conscientemente foi adotado como correta. Sem preocupação com as questões relacionadas ao desenvolvimento econômico, social e tecnológico segue-se o modelo de uma escola para as elites que por sua vez nunca fora a mão de obra desse país, os filhos dos ricos freqüentavam a escola para uma formação mínima, capaz de lhes garantir competências para dar continuidade aos negócios dos pais, ou para assumir o postulado dos pais políticos visto que não havia espaço para participação das camadas mais pobres.
Quando analisamos o modelo educacional do passado e o comparamos com atual, percebemos muitas rupturas, mas também continuidade no processo excludente que acontece não de maneira planejada, mas por causa do processo histórico dentro do qual a educação brasileira se constituiu. O futuro de uma geração depende muito de como seus antecedentes priorizaram ou não alguns aspectos da vida social, e, no que se refere à educação, no Brasil o que se viu foi um total descaso com o presente que como conseqüência, repercute mal até nossos dias. Herdamos de um modelo colonizador de exploração as conseqüências de um desenvolvimento econômico tardio demais para uma nação com tantas potencialidades. Não se justifica porem, colocar a culpa do atraso