Psicologia do cotidiano: algumas reflexões sobre a sociedade de consumo
A globalização hoje está assumindo proporções bastante densas e importantes no cenário mundial. A alta tecnologia reduziu as barreiras naturais do tempo e do espaço. Uma das características mais marcantes da pós-modernidade é o mundo virtual, que passa a fazer parte do cotidiano, trazendo o ideal no lugar do real. Nesse tempo há uma busca inconstante por um modo de aumentar a potência e a eficiência de seus produtos pela ciência. Numa sociedade de consumo, há uma divulgação das necessidades aliada à uma comunicação massificada. A televisão, o rádio e os outros meios de comunicação são apenas meios manipulativos ou sedutores, indo sempre ao encontro das necessidades do público. A comunicação não tem uma definição única e universal. O que é preciso incorporar é uma concepção que nos remeta à importância da comunicação. É um processo que envolve aspectos culturais, padrões de comportamentos e o uso de símbolos, que são representações de ideias, objetos, sons e eventos estabelecidos socialmente. Na relação comunicativa importam as palavras que você usa, a maneira como você diz, o seu conhecimento sobre o receptor e o contexto situacional. A empatia também é bastante importante na comunicação, auxiliando para uma comunicação perfeita, até muitas vezes persuasiva. Nos tempos modernos, o Marketing incentiva, por meio da propaganda e da publicidade, o consumo de bens e serviços. A compra era até então, baseada nas necessidades do indivíduo e foi sendo substituída gradativamente pela compra por impulso, pelo desejo, pelo preço baixo, pelas liquidações (justificativas não faltam para esses justificar seus excessos). Assim, com a mídia mostrando que só quem consumisse estaria “alcançando a felicidade”, o número de consumidores foi aumentando apoiado por uma legião de celebridades, formadores de opinião que passaram a protagonizar as revistas, os jornais, além das telas de