Psicologia da religião
Psicologia da religião, o autor José H. Barros de Oliveira, trata do tema religião sobre uma perspectiva psicológica, para tanto, ele faz a citação de diversos autores clássicos, tanto da psicologia humanista, como da personalista e da psicanálise. O autor elucida, através de uma compilação sucinta e clara, as similaridades e as discrepâncias de uma teoria para outra, bem como suas implicações psicológicas e sociais/ culturais.
O primeiro autor apresentado por Barros é W. James, filósofo e psicólogo, que fazia a defesa de um caráter holístico e global da religião, ressaltando ainda a importância que a mesma possuía para o crente; a análise feita por James partia de um prisma interior, subjetivo, e não propriamente experimental - dos ritos. Para este autor, tudo que era sentido diante de um fenômeno/ manifestação divina, era religioso. O filósofo também chamou atenção para o aspecto irracional da religião, sendo que a racionalidade se mostrava como mera coadjuvante, aparecendo somente num segundo momento – quando o crente buscava explicações para alguns acontecimentos/ fatos.
Para W. James, a intuição, o afeto e o sentimento, asseguravam autenticidade á religião; além de a mesma ter uma função funcionalista na vida do sujeito religioso, segundo
James, pessoas religiosas adultas possuíam ricos conteúdos psicológicos derivados da subjetiva crença do divino em suas vidas. O tema mais desenvolvido por James foi o da conversão, mostrando que, ao contrário do que muitos acreditavam, a religião não era patológica, mas sim funcional, que contribuía para o bom desenvolvimento das pessoas e de suas vidas.
Na sequência, o doutor em psicologia discorre acerca de conceitos do
“personalista” Gordon W. Allport, o qual, além de ter sintetizado os estudos anteriores sobre o tema “religião e psicologia”, proporcionou uma evolução na psicologia da religião. Allport, tal qual James,