psicologia da percepção
Não se chega ao conhecimento verdadeiro pelo corpo, este é dispensável. O conhecimento se dá pela contemplação do mundo das ideias (externo) através da razão. Só os filósofos podem contemplar o conhecimento.
DESCARTES
Racionalista: funda a razão em uma subjetividade (sujeito interior).
Idealista: a ideia está no “eu” que é a vida mental.
Relaciona a percepção com a mente e com a consciência, enquanto a psicologia científica a relaciona com o corpo.
As fontes morais são internas. O conhecimento se dá a partir de um objeto, a verdade é objetiva. O espírito é a fonte que ilumina o conhecimento. Todos podem atingi-lo.
Modelo cartesiano de percepção:
Contexto: do mundo fechado ao universo infinito. Crise do visível: distância entre o que se vê e o que é verdadeiramente o mundo. Sentidos são falhos: É possível perceber o mundo em sua verdade? A percepção pode levar ao conhecimento do mundo? Se não é possível confiar nos sentidos, no que devemos confiar? Crise do centro: espaço infinito e sem centro VS mundo finito e centrado. Aristóteles divide o espaço em supra-lunar (que é o universo, tudo é perfeito, matematizável, o universo é finito). Copérnico dirá que a terra gira ao redor do sol, mas o mundo ainda é finito. Kepler dirá que o universo é infinito e teorizará sobre o movimento elíptico. Galileu trará o heliocentrismo. Com o universo infinito não existirá mais um centro sobre o qual se pode fundamentar o conhecimento. Isso traz o problema das múltiplas perspectivas. Um novo centro passa a ser buscado e ele precisa ser imaterial, já que tudo que tem matéria ocupa lugar no espaço e, por isso, está sob uma perspectiva (um ponto de vista, que nunca será de conhecimento verdadeiro).
Método da dúvida:
Descartes não quer ser fadado a mais um ponto de vista. Como chegar, então a um conhecimento verdadeiro e científico? Descartes funda, então, um método científico, da dúvida hiperbólica. Isto é, um método sistemático e generalizado onde descartará como