psicologia da infancia
Unidade I
O surgimento da infância na cultura ocidental
1ª. Parte
Centro Universitário
Curso de Psicologia
Profa. Alia M. Barrios González
A ideia da infância até a Idade Média
• Até a Idade Média, a ideia da infância e a noção da criança como um sujeito dotado de características biopsicológicas e sociais específicas era inexistente.
• A criança era um ‘ser anônimo’ na família e na sociedade em função de questões como o alto índice de mortalidade infantil.
• Não existiam divisões etárias (exemplo: primeira infância, adolescência, etc.) que compreendiam as características específicas de cada fase do desenvolvimento humano. A escola, por exemplo, não era dividida em classificações etárias, mas era destinada a aprendizes de qualquer idade.
A ideia da infância até a Idade Média
• De acordo com Philippe Àries (1973), a concepção de infância e o olhar diferenciado sobre a criança começou com o fim da Idade Média.
• As primeiras demonstrações de interesse pela criança foram caracterizadas pela ‘paparicação’. Ou seja, a criança era vista como um ser inocente e divertido, servindo como meio de entreter os adultos. • Foi no final do século XVII que o interesse pela criança se deslocou para o campo moral e psicológico. Ou seja, era preciso conhecer a criança e não paparicá-la, para corrigir suas imperfeições.
A infância e suas fases/estágios
• Na atualidade, e graças aos estudos da Psicologia do Desenvolvimento, a infância é vista como um período peculiar de nossas vidas, no qual há um grande desenvolvimento em nível biológico, psicológico e social.
• Abrange do nascimento até aproximadamente o décimo segundo ano de vida de uma pessoa e se divide em:
-Primeira Infância – De 0 aos 2 anos - Bebê.
-Segunda Infância – Dos 3 aos 5 anos – Fase préescolar.
-Terceira Infância – Dos 6 aos 11 anos – Fase escolar.
Primeiras Investigações em Psicologia do
Desenvolvimento
1800 (França) - Victor o Menino