Psicologia da aprendizagem
JOHN LOCKE
Para John Locke (1632 - 1704), sem educação, a criança está condenada ao egocentrismo e à ignorância. Ele definia mente humana como uma tabula rasa (tela em branco).
Locke dizia que o aprendizado da criança acontece de forma relativamente previsível e passivo através das informações e vivências às quais é submetida. É, portanto, um aprendizado de fora para dentro.
Para Locke, as crianças não se interessam naturalmente pelo aprendizado. É preciso que se ofereça a elas, de forma convidativa, o conhecimento, por exemplo: usando jogos. Ele defendia o método de educar com prêmios e punições (para provocar prazer ou mal-estar).
De acordo com Locke, cabe exclusivamente ao educador a tarefa de formar um aluno, sob o aspecto intelectual ou moral. Os pais e professores devem dar o exemplo às crianças de como pensar e se comportar, e treina-las para que ajam de forma adequada perante a sociedade. A criança aprende pelo hábito, ou seja, a prática de atividades leva-as a entender o que está fazendo. A conduta, a ética e as boas maneiras, tem prioridade sobre a instrução.
A criança não era vista com tal e sim com um adulto em miniatura, ou seja, ela não podia se comportar da forma pretendida, e isso tinha reflexos negativos na educação familiar e escolar que lhe exigiam condutas muito próximas das do adulto.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
Para Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778), a criança não podia ser vista como um adulto em miniatura. Para ele a criança é um ser com características próprias e as suas ideias e seus interesses são diferentes da dos adultos. Cada fase de vida: infância, adolescência, juventude e maturidade possui características próprias, então, deve-se respeitar a individualidade de cada uma. Por isso, a educação inicial não poderia ser considerada uma preparação para a vida. A criança deve fazer, sem a ajuda dos outros, aquilo que ela é capaz de fazer por si mesma. A educação não vem de fora, é a expressão livre da