Psicologia da adolescência
Maturidade emocional
As reações emocionais aparecem de varias formas no adolescente. Há mudanças naturais, como choro, a respiração, o grito e há mudanças nas reações afetivas, que são aprendidas, como ciúme, alegria, o medo.
Porém, é através das vivências do cotidiano que essas mudanças cada vez mais se alteram, levando o adolescente a se tornar adulto. Pais, professores e amigos são os responsáveis por essas alterações.
No menino, existe o “problema” de imitar o pai. Devido a esse hábito, ele acaba por reprimir certas reações e a ativar outras e, até os 6 anos de idade, a maior influência vem do lar como um todo. Ao entrar na puberdade, o menino já sabe lidar melhor com sentimentos de medo, raiva, alegria, ciúme, etc.
Um dos maiores obstáculos enfrentados pelos garotos é a incompreensão e repressão do pai autoritário. Muitas vezes ele prefere guardar para si próprio suas vivências, do que se abrir com o pai, pois sabe que ele não irá entendê-lo e, ao contrário, na maioria das vezes repreende e julga o filho, levando-o a grandes desequilíbrios emocionais.
Contudo, quando há harmonia e diálogo em casa, a criança de sente muito mais à vontade para expor seus problemas, contar o que acontece em seu dia-a-dia, principalmente relações afetivas. Sem dúvida, isso irá trazer grandes benefícios ao desenvolvimento emocional do jovem. Os pais devem ajudar seus filhos a terem cada vez mais o controle de suas emoções e sentimentos, não deixando de levar em conta o seu temperamento que é de grande influência.
Já nas meninas, algumas particularidades devem ser consideradas.
Afirmam que as meninas são obrigadas, de certa forma, a reprimir seus sentimentos e emoções devido a nossa atual convivência familiar, porém isso não é solução para nada. Por que, ao invés de poder exprimir seus sentimentos, poder expor suas emoções e se sentir livre, a menina deve se fechar e guardar suas angustias para si mesma? Isso realmente não ajudará no seu