Psicologia contemporânea

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Quatro cientistas são responsáveis diretos pelas primeiras aplicações do método experimental ao objeto de estudo da psicologia: Ernst Weber, Gustav Theodor Fechner e Wilhelm Wundt. Os quatro eram alemães, conheciam fisiologia e estavam em par dos impressionantes desenvolvimentos da fisiologia e da ciência havidos na metade do século XIX. Fechner pode ter sido o arauto da nova psicologia, mas foi Wundt o seu fundador.

Quer se aponte o ano de 1879, quando Wilhelm Wundt declarou ter, pela primeira vez, realizado novas pesquisas no primeiro laboratório de psicologia experimental; ou se escolha o ano de 1860, ano de publicação dos Elementos de Psicofísica de Fechner; ou se selecione qualquer outra data arbitrária, como o ano de 1875, quando Wundt, em Leipzig, recebeu espaço para um laboratório de demonstração para a psicologia experimental adquiriu seu status como ciência independente. A nova disciplina manifestava as oito tendências que foi influenciada pelas cinco linhas de desenvolvimento em ciência (fisiologia e biologia, quantificação e atomismo, e a instituição de laboratórios) e pelas três em filosofia (associacionismo, empirismo crítico e materialismo cientifico).

Wilhelm Wundt (Neckarau, 1832-1920) foi a figura central do período em que a psicologia experimental estabeleceu-se, reconhecidamente, como disciplina autônoma no cenário intelectual. Mal-humorado e agressivo e trabalhador incansável, Herr Professor Wundt personificou o espirito da psicologia alemã pós-fechneriana, seca e sistemática.
A abordagem de Wundt à psicologia era rigidamente sistemática e lógica. Tinha lugar para tudo, classificava os fenômenos e os métodos em categorias claramente delimitadas e formulados princípios a respeito de como as várias classes se relacionavam. O conhecimento de sua abordagem da psicologia é vital para uma compreensão da história da própria psicologia.
O objeto de estudo da psicologia de Wundt era, em uma palavra, a consciência. Sua concepção da consciência

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